O movimento visa conscientizar pessoas sobre impactos ambientais e sociais, fomentando a transparência entre quem produz e consome moda
Celebrada todo ano, a Fashion Revolution Week tem início em 24 de abril, data em que ocorreu o desabamento do edifício Rana Plaza em Bangladesh, que causou a morte de 1.134 trabalhadores da indústria da confecção, e deixou 2.500 feridos em 2013. As pessoas trabalhavam para marcas globais, em condições análogas à escravidão.
O movimento criado por profissionais da área da moda que se sensibilizaram com a tragédia visa fomentar a transparência das marcas para com os consumidores, protegendo e valorizando as pessoas por trás das nossas roupas, sapatos e acessórios, além de colocar em pauta os impactos ambientais que a indústria fashion causa.
NOVAS REFLEXÕES NO CENÁRIO PÓS PANDÊMICO
O Fashion Revolution existe graças a voluntários espalhados pelo mundo, que levantam a bandeira e criam ações para promover e divulgar temas sobre moda sustentável. Durante a pandemia – onde os eventos presenciais foram cancelados – todas as atividades do movimento foram feitas de maneira on line, ganhando ainda mais força nas redes.
A pandemia colocou em pauta reflexões importantes sobre hábitos de consumo, moda sustentável, saúde mental e outros diversos temas que precisam ser discutidos com urgência. E justamente por conta das ações do Fashion Revolution e a necessidade das empresas de serem mais transparentes, muitas marcas se atentaram a essas questões, criando comunicações assertivas, como foi o caso da Vert Shoes e o lançamento dos tênis veganos feitos com algodão 100% orgânico.
Outros exemplos que atestam o movimento e o propósito sustentável é o posicionamento de grifes influentes no mundo da moda que trouxeram essas reflexões para suas coleções, como o grupo LVMH que baniu o uso de pele animal de suas coleções. Etiquetas como Prada, Stella McCartney e Balenciaga também investem em tecnologia e inovação com o uso de acrílicos e materiais têxteis biodegradáveis.
A reflexão “o que estamos fazendo com o planeta” – mais que necessária – vem conferindo mudanças positivas n a sociedade, sobretudo no mercado de moda.
COMO IMPLEMENTAR HÁBITOS SAUDÁVEIS DE CONSUMO
#QUEMFEZMINHASROUPAS
A hashtag é incentivada pelo movimento Fashion Revolution e visa atingir tanto os produtores e marcas, para que mostrem seus funcionários e os valorize, quanto para quem consome, para que se questione sobre seu consumo e se aquele produto exposto não vale a vida ou o sofrimento de alguém.
Além de sempre questionar #quemfezsuasroupas e optar por marcas que priorizam uma relação saudável e transparente entre seus colaboradores e clientes, é preciso ter consciência que o consumo desenfreado prejudica o meio ambiente, e nos tempos em que vivemos essa conscientização é extremamente necessária.
Autoconhecimento é muito importante quando falamos em moda, já que ao reconhecer quem somos e o que queremos, sabemos as coisas que fazem parte do nosso estilo, e assim, consumimos de maneira consciente e inteligente, otimizando o que já temos.
OPÇÕES INTELIGENTES: DRESS&GO
É comum comprarmos peças e as usarmos apenas uma vez: um bom exemplo são os vestidos de festa, que ficam parados no armário sem utilidade. Uma solução para evitar o consumo desnecessário e contribuirmos com a comunidade e ambiente, é o aluguel de roupas. Os preços são mais acessíveis que roupas compradas ou sob medida.
A Dress&Go, a maior plataforma online de aluguel de vestidos de festa de grifes, pioneira do consumo consciente no Brasil, permite que você alugue looks de mais de 100 marcas {que vão de Roberto Cavalli a Patrícia Bonaldi!} por uma fração do valor original. E você também pode ganhar uma graninha extra, deixando os seus vestidos que estão parados no guarda-roupas para alugar! Incrível, né?
Para te inspirar selecionamos vestidos incríveis. Confira!
Independente do seu estilo, um armário cheio de roupas não é útil: a maioria das pessoas utiliza apenas 20% das peças que tem; é preciso otimizá-las e combiná-las entre si. A estilista Vivienne Westwood tem uma frase que reflete muito bem essa linha de pensamento: “compre menos, gaste bem, faça durar”.
Quando for comprar, questione-se, seja curioso e faça algo a respeito. Vamos valorizar quem faz a moda acontecer, já que ela é um importante instrumento de expressão da nossa sociedade!